
O Brasão do Município de Derrubadas foi instituído pela Lei Municipal nº 027/93.
Significados:
TORRES: Em número de cinco, simbolizando a independência político-administrativa do Município .
SOL: Em cor amarelo, significando o despontar de um novo horizonte, juntamente, com as riquezas do Município.
MATAS: Em cor verde, simbolizando vida, preservação da natureza, meio ambiente e campos do Município.
SALTO: Em cor azul, identificando o Turismo Ecológico, mostrando o maior Salto em sentido longitudinal do Mundo, com 1800m de extensão e quedas de até 12m de altura, formando um canal variável com 90 a 120m.
CÉU: Em cor azul-celeste, representando a harmonia social e a fraternidade humana da população do Município.
TERRA ARADA: Em cor marrom-argila, representa as terras produtivas e o potencial agropecuário do Município.
CULTURAS: Soja, Milho e Trigo: representam as principais cultuas, riquezas extrativas que fundamentam a economia do Municipal.
ARADO – TRATOR: Representam os meios de exploração do solo, manual ou mecanizado.
ESTRELAS: Significam os cinco distritos administrativos do Município: Cedro Marcado, Barra Grande, Linha Concórdia, Três Marcos e Desimigrados.
FAIXA: Traz a denominação do Município e data de sua criação.
CORES PADRÕES DO MUNICÍPIO: Azul e Amarelo.
O Brasão é utilizado como Logotipo do Município, estampado em papéis, bandeiras e outros, identificando Derrubadas perante os demais Municípios Brasileiros.
A instituição do Brasão obedeceu aos princípios da Heráldica ou Parassematografia.

Localização do Município

- Distância da Capital.......................... 498km
- Latitude............................................. 27º15’52”S
- Longitude........................................ 53º51’38”W
- Altitude............................................ 485m

LIMITES:
NORTE: com República da Argentina e o Estado de Santa Catarina
SUL: Com o município de Tenente Portela/RS
LESTE: Com os municípios de Barra do Guarita e Tenente Portela/RS
OESTE: Com o município de Três Passos/RS

Mapa do Município
Mapa da CidadeMapa de LocalizaçãoLocalize nossa cidadeMais informações... Como chegar...

O Município de Derrubadas localiza-se no Noroeste do Estado do RS, pertence a zona fisiográfica nº 7 denominada Alto Uruguai, na Região Celeiro, distando por via rodoviária 498 km da Capital do Estado.
A área do município de Derrubadas é de 363,40 km², incluindo a área do Parque Florestal Estadual do Turvo com 174 km.
A população do município quando emancipado era de 4.476 habitantes, segundo Levantamento Sócio econômico realizado pela Prefeitura Municipal em 1993, formada por alemães, italianos, poloneses e caboclos.
Derrubadas limita-se ao Norte com a República Argentina e o Estado de Santa Catarina, ao Sul com o município de Tenente Portela, ao Leste com os municípios de Barra do Guarita e Tenente Portela e ao Oeste com o município de Três Passos.
Fatores como altitude, latitude, proximidades com as águas e com as grandes florestas, influem no clima de uma Região. Baseados nestes fatores caracterizamos o clima do Município de Derrubadas como ameno, sem calores e sem frios excessivos.
De modo geral as chuvas são regulares. No entanto esporadicamente ocorrem deficiências hídricas nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro.
Normalmente no inverno correm geadas leves especialmente nos meses de Junho e Julho, sendo, raras, precoces e tardias.
A temperatura média anual do município é de 19,1ºC e a precipitação pluviométrica é de 1800mm.
Os meses mais quentes são Dezembro, Janeiro e Fevereiro.
Os ventos são regulares e freqüentes predominando os de orientação Norte.
Em 20 de agosto de 1966 verificou-se a última nevada no município.
Nos meses de inverno ocorrem nevoeiros, uma cerração densa e rasteira que encobre toda a paisagem. Isto ocorre porque estamos localizados próximos a Bacia do Rio Uruguai e do Rio Turvo. Em conseqüência disso o sol só consegue aparecer ao meio dia.
O relevo do município de Derrubadas apresenta-se ondulado em aproximadamente 55%. Torna-se acidentado em 40%, principalmente ao descer do nível dos Rios e arroios que formam a Bacia do Rio Uruguai e do Rio Turvo, restando apenas 5% de topografia plana.
A vegetação da área do Município de Derrubadas é a mata latifoliada subtropical, a qual pode ser comprovada através do Parque Florestal Estadual do Turvo. Além desta área, existem aproximadamente 1800 hectares de mata espalhados em pequenos pontos do município.
A hidrografia do Município de Derrubadas é formada pelos seguintes Rios, Lajeados e Sangas, com seus respectivos afluentes na área do município.
RIO URUGUAI – divisa com a República Argentina. Tem como afluentes Rio Parizinho, Lajeado Salto Grande, Mae Rosa, Lajeado Calistro e Rio Turvo.
RIO PARIZINHO – divisa com Tenente Portela e Barra do Guarita. Tem com afluentes Lajeado Bonifácio, Lajeado Librino, Lajeado Pinhalzinho e Lajeado Bonita.
RIO TURVO – divisa com Três Passos. Tem como afluentes Lajeado Jaques, Lajeado Barra Grande, Lajeado Derrubadas, Colorada, Cedro marcado e Sanga do Cotovelo.
LAJEADO CEDRO MARCADO – divisa com Tenente Portela. São afluentes: Lajeado Olhos da’água, herval Novo, Sociedade Macaco e Sanga queimada.
LAJEADO PINHALZINHO – divisa com Tenente Portela. Tem como afluentes Sanga do Lima, Sanga do Lindolfo, Sanga do Ermitério e do Fausto.
A base da economia é o setor primário, sustentando-se na agropecuária. Desde a colonização a economia passou por quatro períodos distintos :
PERÍODO DA MADEIRA - início da colonização, com a exploração da madeira para comércio, construção de casas e demais dependências.
PERÍODO DA CULTURA DE SUBSISTÊNCIA – época em que os colonizadores preparavam a terra para a produção de feijão, arroz, mandioca, milho e trigo, além da criação de aves, suínos e bovinos em pequena escala.
PERÍODO DA SUINOCULTURA – a produção de suínos teve incentivo, o preço era compensador, pois as grandes plantações de milho e mandioca barateavam os custos de produção.
PERÍODO DA MONOCULTURA – com o desenvolvimento tecnológico ouve a mecanização das lavouras e consequentemente uma rápida modernização da agricultura.
O binômio trigo – soja tomou o lugar das atividades agropecuárias diversificadas.
Atualmente as culturas trigo e soja atravessam grandes dificuldades, acarretadas pelas altas taxas de juros e frustrações de safras, levando os agricultores a buscarem novas alternativas, diversificando a produção. Pode-se destacar : cultura de milho, citricultura, gado leiteiro, piscicultura, suinocultura, além do cultivo de produtos para subsistência.
O comércio e a indústria em nosso Município são poucos expressos. Podemos citar os seguintes estabelecimentos comerciais e industriais: açougues, mercados, lojas, farmácia, posto de combustível, marcenaria, serraria, moinho, fábrica de queijos e bares.
O setor educacional é formado por 14 escolas sendo 4 estaduais e 10 municipais. Destas, duas são escolas de 1º(primeiro) grau completo e pertence a rede estadual, ficando uma na sede e outra na localidade de Barra Grande. Também na sede existe 2º grau.a localidade de Barra G

ORIGEM DO NOME “DERRUBADAS”
Os primeiros colonizadores instalaram-se nesta região por volta de 1930. Quando aqui chegaram encontraram grande quantidade de árvores arrancadas no meio da mata, nas proximidades onde hoje é a Sede do município, formando um grande descampado, uma grande derrubada. Acreditava-se tratar de um vendaval.
Do livro “Campo Novo-Apontamentos para sua História” de Vilmar Campos Bindé, que relata aspectos importantes sobre a nossa história.
“Em 1931 o então General Flores da Cunha, como Interventor do Estado, sendo amigo e conterrâneo de Pedro Garcia, deu a este a concessão para explorar e extrair madeira de Lei na zona da serra de Pari. (primeiro nome de Tenente Portela). Pedro Garcia formou uma cantina à margem do Rio Uruguai (lado esquerdo). Este local leva hoje o nome de Porto Garcia. Naquelas serras e matas Pedro Garcia chegou a Ter cerca de 500 homens cortando e fraquejando madeira. Possuía ele, já então, um trator de esteiras, comprado em Buenos Aires e 15 ternos de bois que puxavam madeira à margem do Rio Uruguai. Cada terno de boi se compunha de 4 ou 5 juntas que puxavam o jogo de rodas do carroção onde vai o pé da viga amarrado com um correntão.

Em 10 de novembro de 1.937, instalando-se o Estado Novo no País, o General Flores da Cunha foi deposto. Logo, resultou no embargo da Empresa de Pedro Garcia. Na época ela se encontrava no auge do trabalho e muito próspera. Aproximadamente 6000 árvores prontas para serem colocadas em balsas, aguardando apenas a cheia do Rio para seguirem seu destino: a exportação para a Argentina e o Uruguai. É natural que os prejuízos foram grandes, sem contar o elevado número de desempregados em face da paralisação da dita empresa. Pedro Garcia, ao que se sabe, ficou arruinado financeiramente, retirando-se da Região juntamente com seus homens. Daí, pela grande quantidade de árvores arrancadas que aqui se encontravam, os primeiros colonizadores deram a este lugar o nome de “Derrubadas”.
HISTÓRIA POLÍTICA-ADMINISTRATIVA DE DERRUBADAS
Rememorando aspectos históricos verificamos que os primeiros povos que habitavam as terras do Município de Tenente Portela são provenientes da Revolução Federalista de 1893, instalando-se aqui como fugitivos, não apenas portugueses, mas também e principalmente indígenas.
O início da exploração das terras do Município de Tenente Portela aconteceu por volta de 1911.
Até 1940, quando Tenente Portela ainda era chamada de Pari pertencia ao grande Município de Palmeira das Missões. Depois passou a denominar-se Miraguay, pertencendo ao Município de Três Passos, desde 1944, sendo este, Distrito Administrativo.

Familia realizando a colheita, década de 1960 - foto: Familia Tolotti
Em 1955 a Câmara Municipal de Vereadores de Três Passos criou dois distritos na então vila de Tenente Portela: Vista Gaúcha e Derrubadas, sendo que Derrubadas foi instalado em 02/05/55.
Com a emancipação de Tenente Portela em 18/08/55, Derrubadas passou a ser distrito de Tenente Portela, criada pela Lei Municipal Nº34/56 de 10/03/1956. Em 27/08/1963 é criado o distrito de Cedro Marcado, através da Lei Nº 04/63.
Na data de 07/03/90, os distritos de Derrubadas e Cedro Marcado deflagram o movimento emancipacionista. É criada, em reunião a Comissão Emancipacionista, a qual ficou assim constituída:
-->

ORIGEM DO NOME “DERRUBADAS”
Os primeiros colonizadores instalaram-se nesta região por volta de 1930. Quando aqui chegaram encontraram grande quantidade de árvores arrancadas no meio da mata, nas proximidades onde hoje é a Sede do município, formando um grande descampado, uma grande derrubada. Acreditava-se tratar de um vendaval.
Do livro “Campo Novo-Apontamentos para sua História” de Vilmar Campos Bindé, que relata aspectos importantes sobre a nossa história.
“Em 1931 o então General Flores da Cunha, como Interventor do Estado, sendo amigo e conterrâneo de Pedro Garcia, deu a este a concessão para explorar e extrair madeira de Lei na zona da serra de Pari. (primeiro nome de Tenente Portela). Pedro Garcia formou uma cantina à margem do Rio Uruguai (lado esquerdo). Este local leva hoje o nome de Porto Garcia. Naquelas serras e matas Pedro Garcia chegou a Ter cerca de 500 homens cortando e fraquejando madeira. Possuía ele, já então, um trator de esteiras, comprado em Buenos Aires e 15 ternos de bois que puxavam madeira à margem do Rio Uruguai. Cada terno de boi se compunha de 4 ou 5 juntas que puxavam o jogo de rodas do carroção onde vai o pé da viga amarrado com um correntão.

Em 10 de novembro de 1.937, instalando-se o Estado Novo no País, o General Flores da Cunha foi deposto. Logo, resultou no embargo da Empresa de Pedro Garcia. Na época ela se encontrava no auge do trabalho e muito próspera. Aproximadamente 6000 árvores prontas para serem colocadas em balsas, aguardando apenas a cheia do Rio para seguirem seu destino: a exportação para a Argentina e o Uruguai. É natural que os prejuízos foram grandes, sem contar o elevado número de desempregados em face da paralisação da dita empresa. Pedro Garcia, ao que se sabe, ficou arruinado financeiramente, retirando-se da Região juntamente com seus homens. Daí, pela grande quantidade de árvores arrancadas que aqui se encontravam, os primeiros colonizadores deram a este lugar o nome de “Derrubadas”.
HISTÓRIA POLÍTICA-ADMINISTRATIVA DE DERRUBADAS
Rememorando aspectos históricos verificamos que os primeiros povos que habitavam as terras do Município de Tenente Portela são provenientes da Revolução Federalista de 1893, instalando-se aqui como fugitivos, não apenas portugueses, mas também e principalmente indígenas.
O início da exploração das terras do Município de Tenente Portela aconteceu por volta de 1911.
Até 1940, quando Tenente Portela ainda era chamada de Pari pertencia ao grande Município de Palmeira das Missões. Depois passou a denominar-se Miraguay, pertencendo ao Município de Três Passos, desde 1944, sendo este, Distrito Administrativo.

Familia realizando a colheita, década de 1960 - foto: Familia Tolotti
Em 1955 a Câmara Municipal de Vereadores de Três Passos criou dois distritos na então vila de Tenente Portela: Vista Gaúcha e Derrubadas, sendo que Derrubadas foi instalado em 02/05/55.
Com a emancipação de Tenente Portela em 18/08/55, Derrubadas passou a ser distrito de Tenente Portela, criada pela Lei Municipal Nº34/56 de 10/03/1956. Em 27/08/1963 é criado o distrito de Cedro Marcado, através da Lei Nº 04/63.
Na data de 07/03/90, os distritos de Derrubadas e Cedro Marcado deflagram o movimento emancipacionista. É criada, em reunião a Comissão Emancipacionista, a qual ficou assim constituída:
< !--
PRESIDENTE: Gildo Martens – professor
VICE-PRESIDENTE: Eugênio Reimann – agricultor
SECRETÁRIA: Nelsi Schereiner - professora
VICE-SECRETÁRIA: Zilda Rodrigues Ridodanzo – professora
TESOUEIRO: Miro Mülbeier – agricultor
VICE-TESOUREIRO: Pedro Gilmar Weber – professor
CONSELHO FISCAL: Hélio Bauer(agricultor), Osmar Von Müller (comerciante), Clóvis Heidemann (agrônomo), Valdemar Bento Rolin Bausewein(comerciante), Lurdes Gelain (professora).
SUPLENTES: Hugo Aldair Selle (agricultor), Ervino Alff (agricultor), Edemir giacominni (bancário), Ari Scapini (professor), Santo Élido Bernardi (empregado).
O trabalho da Comissão Emancipacionista culminou com a realização da consulta plebiscitaria no dia 10/11 91, autorizada através da Lei Nº9.286 de 09/09/91, assinada pelo Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado César Schirmer. Este
-->